quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

“A casa não é totalmente minha mas para você eu deixo a porta aberta. Não sei se no coração existe uma porta, mas se existir a deixo aberta também. Você já entrou uma vez, por que então ousou sair? Estava gelado demais lá? Se sim, perdoe-me. Gostar de uma coisa faz com o que a gente pegue parte daquilo para si e, querida, eu gosto do inverno. Devo ter interpretado mal quando me disse que também gostava. Lembro das tuas palavras carregas de raiva quando se referia ao sol, ao calor.Tenho uma coisa para te contar: não aprendi a amar, não aprendi amar escandalosamente. Não sei se tem tabu para isso tampouco sei se tem jeito certo. Eu te amo. Assim como acredito que você me ama. Te amo do meu jeito, com o meu silencio, com as ligações que eu fazia apenas para escutar você reclamar porque eu nunca dizia nada. Mas você não entendeu. Palavra nenhuma seria capaz de expressar tamanha felicidade que meu ser sentia apenas em te escutar. Era como música. Sabe aquela que você escuta e põe para repetir umas 1000 vezes? Pois então, a diferença é que mesmo depois de um tempo não cansei de colocá-la para repetir, não enjoei nem nada. Toda vez é como a primeira. Toda ligação é como a primeira. Todo reencontro será como o primeiro.”
“Quanto custa a sua felicidade? foi isso que eu li em um refrigerante enquanto sentava no meio fio. Aliás Deus, já me perguntei isso tantas vezes que perdi as contas e tentei ser feliz nessas tantas contas que me perdi. Se estou cansado? Me pergunta amanhã. Ok, não aguento até amanhã. Então, eu estou. Mas ainda me resta um fio de esperança e uma lista de músicas sobre pessoas que estão piores que eu. Vai ver a resposta pra pergunta no meu caso é que minha felicidade custa a sensação de pagar um refrigerante, e as forças de ainda se agarrar ao fio de esperança, que faz qualquer um levantar e ainda sair pra caminhar, até mesmo nos dias em que não há ninguém para dividir o refrigerante e as conversas no meio fio.”
“Acho a coisa mais simples, mais definitiva, pra explicar o amor entre duas pessoas: gostava dela porque era ela, porque era eu.”
— Chico Buarque

"Não espera ela ir embora pra perceber que ela precisa de cuidados. É que essa máscara de mulher de ferro é apenas um esconderijo bem forjado para guardar um coração bobo de menina. E ele vai se apaixonar novamente toda vez que receber uma ligação inesperada, uma surpresa sem rastos, um beijo sem aviso. Ela vai lembrar as declarações mais bonitas que já ouviu, mas também não vai esquecer aquilo que magoou. Aprende a respirar fundo e lapidar as palavras antes de dizê-las. Mesmo nos desentendimentos, você não vai querer arrancar-lhe uma lágrima por conta dessa insensibilidade. Porque quando isso acontecer, ela vai achar que você é mais um igual a todos os outros."